Copa do Mundo de Clubes testará novidade em relação a impedimento

A próxima edição da Copa do Mundo de Clubes, marcada para começar na sexta-feira (14 de junho), nos Estados Unidos, será palco de uma série de inovações tecnológicas promovidas pela Fifa. O torneio, que reunirá 32 clubes, será utilizado como campo de testes para recursos inéditos, que poderão ser aplicados futuramente em competições de grande porte, como a Copa do Mundo e a Champions League.

Uma das principais novidades será a utilização de câmeras corporais pelos árbitros. Pela primeira vez em um torneio organizado pela Fifa, os juízes terão câmeras acopladas ao corpo durante as partidas. A entidade confirmou que imagens selecionadas poderão ser exibidas ao vivo para os torcedores. Contudo, ainda não foi definido quais jogos contarão com essa transmissão nem se os áudios captados também serão divulgados.

Além disso, será testado um novo sistema de detecção de impedimento baseado em inteligência artificial. A ferramenta combina sensores na bola, múltiplas câmeras espalhadas pelo campo e algoritmos para acelerar as decisões de impedimento, sempre com apoio do árbitro de vídeo. Conforme comunicado oficial da Fifa, "para lances de impedimento mais difíceis, o árbitro de vídeo ainda validará as informações antes que a decisão final seja tomada".

O torneio nos Estados Unidos terá ainda uma função estratégica no planejamento da Fifa. Afinal, os dados obtidos durante os jogos servirão como base para ajustes e futuras implementações dessas tecnologias em torneios de maior visibilidade. A Copa do Mundo de 2026, que será sediada pelos Estados Unidos, Canadá e México, é um dos principais alvos dessa preparação.

Com essa proposta experimental, a edição de 2025 do Mundial de Clubes assume um papel duplo: além de reunir os melhores clubes do mundo, servirá igualmente como um laboratório para a evolução tecnológica do futebol. Nesse cenário, o Brasil será representado por Flamengo, Palmeiras, Fluminense e Botafogo.

Embora a Fifa ainda não tenha revelado todos os detalhes sobre como as novas tecnologias serão aplicadas, a escolha dos Estados Unidos como sede reforça a importância logística e técnica do torneio. Eventualmente, as inovações testadas poderão redefinir aspectos cruciais da arbitragem e da interação do público com o jogo, promovendo maior transparência e agilidade nas decisões de campo.

Com informações do Terra!